1. Observações importantes:
*Deus criou todos os animais (Gn 1; Jr 27:5);
*Todos os animais são propriedade de Deus (Sl 50:10);
*Deus deu ao domínio do homem tudo o que se move (Gn
1:28; Ez 27:6);
*Deus criou a natureza para o homem e também para os
animais (Sl 104:14);
*Deus mantém os animais (Sl 104:21; 147:9; Mt 6:26-29;
Lc 12:24);
*Durante o dilúvio, Deus salvou não só o homem mas
também cuidou em preservar todas as espécies (Gn 8:1);
*Ao sair da arca, Deus abençoou a família de Noé e
também aos animais (Gn 8:15-17);
*Deus orientou que o israelita deveria cuidar do
animai do inimigo e ajuda-lo (Ex 23:4-5);
*Até mesmo os animais tinham direito ao repouso
semanal (Ex 20:8-11; 23:12);
*Um animal recém-nascido não era aceito como oferta.
Deus queria que ele ficasse com a mãe. (Êx 22:30);
*Provavelmente por causa do sofrimento imposto aos
animais, Deus não permitia a fusão de espécies diferentes (Lv 19:19);
*A alimentação humana original não incluía animais mas
só vegetais (Gn 1:29);
*Os animais só passaram a ter medo do homem apartir do
pós-dilúvio quando este passou a comê-los (Gn 9:2);
*A pregação de Jonas em Nívive salvou homens e animais
(Jn 4:10-11);
*Há orientações que tratam da preservação de espécies
(Dt 22:6-7; ver Ap 11:18);
*Deus condena atos de crueldade com os animais (Lv
24:18; Dt 25:4)
*Os animais podem não valer muito para o homem, mas
para Deus valem muito (Lc 12:6);
*Os animais sofrem por consequência da ação do homem
(Gn 6:7; Ex 9:25; 12:12; 19:12-13; Dt 13:15; Jr 12:4; 21:6; Ez 14:13; 17-19; Sf
1:3);
*Segundo o critério divino, os animais são imunes de
culpa daquilo que praticarem (Ex 22:5; Jd 10);
* Na Nova Terra existirão
animais, que viverão em perfeita harmonia com o homem (Is 11:6-9; 35:9; 65:17 e
25)
*O justo zela pelos seus animais (Pv 12:10);
2.A morte de animais inocentes era usada para
sensibilizar o conscientizar o homem quanto a gravidade e consequências do
pecado:
“Jesus
olhava as inocentes vítimas do sacrifício, e via como os judeus haviam tornado
essas grandes convocações cenas de derramamento de sangue e de crueldade. Em
lugar de humilde arrependimento pelo pecado, multiplicaram o sacrifício de
animais, como se Deus pudesse ser honrado por um serviço destituído de coração.
Os sacerdotes e principais endureceram a alma pelo egoísmo e a avareza. Os
próprios símbolos que indicavam o Cordeiro de Deus, haviam eles transformado
num meio de ganho. Assim, aos olhos do povo fora destruída, em grande parte, a
santidade do serviço sacrifical. Despertou-se a indignação de Jesus; sabia que
Seu sangue, tão próximo a ser vertido pelos pecados do mundo, seria tão pouco
apreciado pelos sacerdotes e anciãos, como o dos animais, que derramavam
incessantemente”. (DTN 590).
*Ellen White
fez também o seguinte comentário a respeito:“É por causa do pecado do homem que “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto”. Rom. 8:22. O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus” PP 443 (Grifos acrescentados).