- A bíblia mostra claramente que o ocorrido está relacionado
com o fato de Moisés não ter circuncidado um de seus filhos (Ex 4:25-26);
- A circuncisão era obrigatória desde o tempo de Abraão após
oito dias de nascimento (Gn 17:10-11);
- Ellen White explica as motivações e os fatos: “Em caminho, quando vinha de Midiã, Moisés
recebeu uma advertência assustadora e terrível, a respeito do desagrado do
Senhor. Um anjo apareceu-lhe de maneira ameaçadora, como se o fosse
imediatamente destruir. Explicação alguma se dera; Moisés, porém, lembrou-se de
que havia desatendido um dos mandos de Deus; cedendo à persuasão de sua esposa,
negligenciara efetuar o rito da circuncisão em seu filho mais moço. Deixara de
satisfazer a condição pela qual seu filho poderia ter direito às bênçãos do
concerto de Deus com Israel; e tal negligência por parte do dirigente escolhido
de Israel não poderia senão diminuir a força dos preceitos divinos sobre o
povo. Zípora, temendo que seu marido fosse morto, efetuou ela mesma o rito, e o
anjo então permitiu a Moisés que prosseguisse com a jornada. Em sua missão
junto a Faraó, devia Moisés ser colocado em posição de grande perigo; sua vida
unicamente podia preservar-se pela proteção de santos anjos. Enquanto vivesse,
porém, na negligência de um dever conhecido, não estaria livre de perigo; pois
que não poderia estar protegido pelos anjos de Deus.” – (PP 255-256).