Texto Paralelo: Mc
8:33;
- Segundo a bíblia, o Diabo age através das pessoas (II
Sm 24:1; I Cron 21:1; Mt 16:6; Lc 22:3; At 5:3; Fl 3:2; I Tm 1:20);
- O Diabo age disfarçadamente (II Cr 11:14);
- Deus permite que sejamos tentados segundo nossas
forças (I Cr 10:13; Jó 1:12; Lc 22:31;
- Segundo o relato de Marcos, Jesus respondeu ao
questionamento de Pedro a todos os discípulos (Mc 8:33);
- O próprio Pedro foi protegido do Diabo por Jesus (Lc
22:31);
-Satanás vem do hebraico tanak que significa opositor
(Ver Ez 28:11-19; Lc 4:8; ver Zc 3:1-2; Jó 1:6-12; Mc 4:15; Lc 13:16; II Cr
12:7; Ap 12:10);
“Satã. ( I ) No AT a palavra s.
(hebr. sãtãn; o verbo sãtan = incomodar, p. ex., SI 38,21;’ 71,13)
significa" adversário em geral, e mais em particular aquêle que diante do
tribunal desempenha o papel de acusador (ministério público) (cf. SI 109,6), e
pode, por isso, ser aplicada a qualquer um que em determinada ocasião se opõe a
outrem (ISam 29,4; 2Sam 19,23; lRs 5,18; 11,14.23.25; Eclo 21,27; Mt 16,23);
até o anjo de Javé que impediu a passagem a Balaão e sua jumenta, é chamado
assim (Núm 22,22.32; cf. Mt 16,23). Mas s. por excelência é um ser sôbre-humano
ao qual compete acusar e contrariar, impiedosamente, os homens diante do
tribunal de Deus ( “o” s., com artigo; os L X X traduzem.”
(Dic.Enci. da Bíblia Johan Konings, pág. 1394).”
“Satanás é
apresentado como tentador, superior a qualquer outro; os principais exemplos
que a Escritura nos mostra acerca da sua atividade neste gênero, são as
tentações de Eva e de nosso Senhor.” – (Dic. Bíb. Universal Buckland, pág.
112).
- O Comentário Bíblico Adventista assim define:
“O
sentimento externado por Pedro era o do tentador e a resposta de Cristo foi
direcionada ao inimigo invisível que havia feito isso. Estas tinham sido as
palavras com que Cristo havia repelido o tentador no deserto (cf Lc 4:8) e
expressaram a repreensão mais severa pronunciada por Jesus. A ordem significa
literalmente: “Fique longe de mim!” “Ou mais livremente, “vá embora!” Ou “Saia
da minha frente!” Pedro tinha permitido
que “as portas do inferno” , por assim dizer, prevalecessem sobre ele para ser
o porta-voz do príncipe do mal (ver coml de Mt 16:18). No entanto, as palavras
de Cristo foram dirigidas, não tanto ao discípulo, como para aquele que havia
incitado suas palavras.” – (CBA, vol. 5, pág. 457).