Textos Paralelos: I Sm 16:23; I Sm 19:9; 18:10; I Rs 20:23.
- Deus tem poder soberano sobre o bem e o mal (Is 45:7; Mt
10:1; 12:43-45Mc 1:27);
- Quando Deus se afasta ou permite, o mal se aproxima e age
(Jó 2:6-7; Mt 4:1-11);
- A permissão de Deus, no contexto hebraico, é vista como
ação direta de Deus: “Na linguagem bíblica, muitos atos são atribuídos a
Deus, não com a idéia de que Deus os executa, mas de que em Sua onipotência e
onisciência, não os impede.”- comentário Adventista Bíblico adventista,
vol. 4, pág. 647.
Ver II Rs 21:14; II Cr 25:20; Sl 78:50; 118:18;
- A verdade provém de Deus e
a mentira vem de Satanás (Nm 23:19 e Jo 8:44);
“A mensagem do
demônio para Saul, conquanto fosse uma denúncia do pecado e uma profecia de
retribuição; não visava reformá-lo, mas provocá-lo ao desespero e à ruína. Mais
frequentemente, porém, serve melhor aos desígnios do tentador seduzir os homens
à destruição pela lisonja. O ensino dos deuses-demônios, nos tempos antigos,
fomentava a mais baixa licenciosidade.” – Ev. 608.
Conclusão: Saul
se afastara de Deus (I Sm 15:11) e por isso, Deus permitiu que sofresse a
influência maligna. Trata-se de um idiomatismo semítico.
“A teologia judaica era débil quanto a causas secundárias.
Assim sendo, todas as coisas eram conferidas a Deus, incluindo fatores que
hoje dificilmente atribuiríamos a Deus. Diríamos que as condições deterioradas
de Saul permitiram que o mau espírito assumisse o controle de sua vida,
e Yahweh estabeleceu a lei da colheita segundo a semeadura, que
transformou Isso em realidade. Ver no Dicionário o verbete chamado Lei
Moral da Colheita segundo a Semeadura.” – R. N Champlin, comentário de I Sm 16:14.