quarta-feira, 18 de outubro de 2017

TEMA 09 - O juramento na bíblia

No AT há muitos exemplos de homens de Deus jurando e no NT recomenda-se que não devemos jurar, como harmonizar isto?

O juramento no Antigo Testamento:

- Abraão e Abimeleque (Gn 21:31);

- Eliezer e Abraão (Gn 24:8,41);

- Esaú (Gn 25:33);

- Abimeleque e Isaque (Gn 26:28);

- Os filhos de Jacó (Gn 50:24-25);

- Raabe e os espias de Jericó (Js 2:20);

- Josué e os gibeonitas (Js 9:15);

- Os filhos de Israel em Mispa (Jz 21:1);

- Saul e os israelitas (I Sm 14:24,28);

- Davi a Jônatas(I Sm 20:3,17);

- Davi a Saul (I Sm 24:21-22);

- Davi ao lamentar a morte de Abner (II Sm 3:35)

- Davi a Simei (II Sm 19:23);

- Davi a Bate-seba (I Rs 1:29);

- Gedalias (II Rs 25:24)

- Os israelitas sob governo do rei Asa (II Cron 15:14-15);

- Herodes e Salomé (Mc 6:23).


O juramento no Novo Testamento:

- Jesus condena o juramento (Mt 5:34-37;

- Tiago recomenda que não se deve jurar (Tg 5:12).


O voto é uma espécie de juramento que o homem faz a Deus e era muito comum nos tempos bíblicos (Lv 5:4; Ne 10:29; Ec 5:4-5; Sl 66:13-14; Pv 20:25).

O voto ou juramento deveria ser levado muito a sério (Ex 22:11; Dt 6:13; Nm 5:21; 30:2; 6-8; I Rs 8:31-32; Is 48:1; Zc 5:3-4).


Era proibida jurar em nome de outro deus (Jr 12:16-17)


O critério de juramento é sempre jurar por algo superior (Hb 6:16).


Juramento nos escritos de Ellen White:

a) Ellen White não recomendou o juramento.

“É apresentada a razão para isso: não devemos jurar "pelo Céu, porque é o trono de Deus, nem pela Terra, porque é o escabelo de Seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto". Mat. 5:34-36.

“Todas as coisas vêm de Deus. Nada temos que não tenhamos recebido; e, mais ainda, não temos nada que não haja sido comprado para nós pelo sangue de Cristo. Tudo quanto possuímos, recebemos selado com a cruz, comprado com o sangue cujo valor é inapreciável, pois é a vida de Deus. Daí, não há coisa alguma que, como se fora nossa mesma, tenhamos o direito de empenhar para o cumprimento de nossa palavra.

Os judeus compreendiam o terceiro mandamento como proibição do emprego profano do nome de Deus; mas se julgavam na liberdade de empregar outros juramentos. O jurar era coisa comum entre eles. Haviam sido proibidos, por intermédio de Moisés, de jurar falsamente; mas tinham muitos meios de se livrar da obrigação imposta por um juramento. Não temiam

condescender com o que era realmente profano, nem recuavam do perjúrio, contanto que o mesmo estivesse velado por qualquer técnica evasiva à lei.

Jesus lhes condenou as práticas, dizendo que seu costume de jurar era uma transgressão ao mandamento de Deus.”-MDC 66.

b) A única exceção para permissão do juramento é o judicial.

“Vi que as palavras de nosso Senhor: "de maneira nenhuma jureis", não se referem ao juramento judicial. "Seja, porém, o vosso falar: "Sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna." Mat. 5:34 e 37. Isto se refere a conversações comuns. Alguns exageram em sua linguagem. Outros juram pela própria vida; outros, pela sua cabeça - tão certo como eles viverem; tão certo como terem cabeça. Uns tomam o Céu e a Terra como testemunhas de que tais coisas são assim. Outros ainda esperam que Deus lhes tire a existência se o que estão dizendo não é verdade. É contra esta espécie de juramento comum que Jesus adverte Seus discípulos.”- I TS 72.

PERGUNTA 22 - Deus se importa com os animais?

1. Observações importantes: *Deus criou todos os animais (Gn 1; Jr 27:5); *Todos os animais são propriedade de Deus (Sl 50:10);...